Neste post vocês vão conferir uma dica de deck, enviada pelo leitor Hugo Scabello (nick Scabello), atual líder do Clã Guilhotina. O deck é nomeado de “Velozes, furiosos e Trevosos”.

Deck de Gigante, Fúria, Príncipes das Trevas e Mago Elétrico

  1. O DECK

Carta Flecha de Clash Royale - Cards Wiki Carta Gigante de Clash Royale - Cards Wiki Carta Gangue de Goblins Clash Royale - Cards Wiki Carta Mago Elétrico Clash Royale - Cards Wiki
Carta Servos de Clash Royale - Cards Wiki Carta Fúria de Clash Royale - Cards Wiki Carta Cavaleiro das trevas de Clash Royale - Cards Wiki Carta Mineiro de Clash Royale - Cards Wiki

Custo médio de elixir: 3,375

Guia Geral do Deck

Deck de velocidade, porém com ciclo mediano. Tem características tanto de controle, quanto de beatdown. Contra oponentes mais ofensivos, a estratégia é conseguir trocas positivas de elixir, e contra-atacar com força e fúria a fim de derrubar ao menos uma torre nos 2 minutos iniciais de jogo. Contra oponentes mais defensivos, indica-se ficar igualmente na defensiva, e ir derrubando uma das torres aos poucos com Mineiro, esperando alguma eventual brecha na defesa pra consolidar a derrubada da torre e ganhar com 1 coroa. É vulnerável contra decks pesados: especialmente Três Mosqueteiras e Golem. Neste caso, a melhor chance de vitória é evitar que o oponente consiga vantagem de elixir com Coletor e tentar partir pras 3 coroas antes de começar o dobro de elixir; já contra Megacavaleiro e P.E.K.K.A. é mais tranquilo, o esquema é colocar estes tanques pra passear pela arena atrás de seu Gigante.

O fundamental pra realmente jogar bem com esse deck é jogar destemido, ter malandragem e gingado – atributos tradicionalmente brasileiros (desculpem a brincadeira rs). Em outras palavras, é variar o seu ritmo de jogo, em alguns momentos partindo mais pra ofensiva, em outros ficando na retranca aguardando seu oponente abrir uma brecha. Esse gingado geralmente confunde seu oponente, fazendo com que ele perca a conta de como anda a vantagem de elixir, e também pegando-o de surpresa num momento de fraqueza. Lembre-se que com seus combos você é capaz de derrubar uma torre em questão de segundos, logo, uma só brecha do seu adversário já é suficiente para lhe trazer a vitória.

Eu uso esse deck principalmente em torneios e desafios – pois tenho outras cartas mais evoluídas pra jogar com outro deck – e geralmente me saio bem com ele.

  1. COMBOS E JOGADAS

O deck se baseia em dois grupos principais de combos e jogadas – um que tem como base Gangue de Goblins e Mineiro, e outro Gigante e Servos. O Trevoso (príncipe das Trevas) fica como uma tropa coringa, pode ser usado tanto pra distrair e forçar seu oponente a gastar elixir num lado da arena enquanto você solta um dos combos do outro, quanto para reforçar um dos dois combos.

Velozes
Cartas: Gangue de Goblins e Mineiro
Gasto de Elixir: 6
Um dos combos básicos do deck. Aproveita a grande sinergia entre as duas tropas – o Mineiro para tancar a torre, enquanto a Gangue de Goblins a destrói com seu altíssimo DPS (Dano por segundo). Indicado para partidas mais difíceis. Com esta variante mais simples, você economiza 2 de elixir e guarda a Fúria para usar em outra oportunidade (provavelmente nos combos de Gigante Alado).

Velozes e Furiosos
Cartas: Gangue de Goblins, Mineiro e Fúria
Gasto de Elixir: 8
Combo relativamente leve e rápido – capaz de derrubar uma torre em poucos segundos. Utilize-o de preferência como contra-ataque após trocas favoráveis de elixir, ou após uma defesa perfeita com a Gangue de Goblins (por exemplo, usar a gangue pra defender Barril de Goblins e na sequência já engatar o Mineiro).

Velozes e Trevosos
Cartas: Gangue de Goblins, Mineiro e Trevoso (Príncipe das Trevas)
Gasto de Elixir: 10
Solte o Trevoso  (Príncipe das Trevas) de um lado (geralmente próximo de sua torre do rei), e o resto do combo do outro. Trata-se de um ataque consistente e veloz nas duas torres simultaneamente, o que forçará seu oponente a dividir as defesas, ou tomar uma quantidade grande de dano em uma das torres.

‘Velozes, Furiosos e Trevosos’
Cartas: Gangue de Goblins, Mineiro, Trevoso e Fúria
Gasto de Elixir: 12
Versão completa do combo. Ideal para ser usado logo de saída na partida, ou no primeiro minuto. Solte o Príncipe das trevas atrás de sua torre do rei, espere o oponente gastar elixir para o defender, jogue o Mineiro e a Gangue de Goblins do outro lado e, na sequência, a Fúria (se for o caso). Caso o oponente se confunda na defesa, ou tenha tido azar com as cartas iniciais, a chance de derrubar uma torre logo de cara é bastante grande. Em situações específicas (geralmente em momentos mais avançados de uma partida truncada), pode ser melhor soltar todas as cartas de um mesmo lado da arena, consolidando uma ofensiva mais consistente e focada.

‘Gigante Alado’
Cartas: Gigante e Servos
Gasto de Elixir: 8
Segundo combo básico do deck. Ainda que bastante simples, é forte devido a sinergia entre as duas cartas. Indicado para contra-ataques após trocas positivas de elixir. Fique esperto para limpar possíveis hordas – especialmente Horda de Servos – com suas flechas. Tome, também, cuidado em não deixar os Servos ultrapassarem o Gigante antes da ponte, já que estes são muito mais rápidos.

‘Gigante das Trevas’
Cartas: Gigante e Trevoso
Gasto de Elixir: 9
Solte o Trevoso atrás de sua torre do rei e o Gigante adiantado, já na ponte. Ainda que o Trevoso empurre o Gigante, aumentando sua velocidade, este combo não tem uma sinergia tão boa quanto o Gigante Alado. Todavia, a depender da situação, pode valer a pena – nem que seja pra emendar um Velozes e Furiosos na outra torre. Não funciona tão bem com Fúria (por isso nem vou listar um Gigante Trevoso Furioso).

‘Gigante Alado Furioso’
Cartas: Gigante, Servos e Fúria
Gasto de Elixir: 10
Adicionando a Fúria ao combo básico de Gigante e Servos, este fica letal. Caso seu oponente não pare seus Servos, estes servirão para limpar o caminho do Gigante, e a torre cairá em questão de segundos. Na pior das hipóteses, essa jogada costuma ao menos garantir um dano mediano na torre adversária – dificilmente teu gigante não dará 2 ou 3 socos nela.

‘Gigante Alado das Trevas’
Cartas: Gigante, Servos e Trevoso
Gasto de Elixir: 12
Preferencialmente, solte o Príncipe das Trevas atrás de sua torre do rei, o Gigante na frente dele na ponte, e os Servos quando achar melhor – tomando cuidado pra eles não ultrapassarem o Gigante e também para não ficarem expostos a ataques de área (como do Mago ou do Executor). É um combo forte e difícil de ser defendido. Caso tu percebas que vai dar zica, segure um pouco teu elixir, e mande um Velozes (talvez Furiosos) na outra torre.

O Furioso Gigante Alado das Trevas
Cartas: Gigante, Servos, Trevoso e Fúria
Gasto de Elixir: 14
Versão completa do segundo combo, porém, entretanto, admito que não o utilizo tanto. Ainda que forte (é o principal beatdown do deck), ele é muito custoso e foge um pouco do estilo do jogo do deck – que é mais de realizar ataques rápidos em ambas as torres adversárias. Contudo, este combo se mostra útil especialmente contra aqueles decks de controle bem malas, que se baseiam em defesas fracas e baratas para conseguir trocas positivas de elixir (Golem de Gelo, Espirito de Gelo, Lápide etc), pois com ele você é capaz de sobrepujar as defesas adversárias e esmagar a torre numa só ofensiva.

O Desespero do Mineiro
Cartas: Mineiro, Flechas e Fúria
Gasto de Elixir: 8
Não é exatamente um combo, é mais uma mentalidade ofensiva a ser tomada naqueles jogos truncados que ninguém consegue de fato desferir uma ofensiva capaz de sobrepujar as defesas inimigas. Jogando estas três cartas, geralmente é garantia de conseguir causar algum dano razoável na torre. Evite jogar o Mineiro sempre no mesmo lugar, de maneira a tornar a jogada mais imprevisível.

 

  1. FUNÇÃO DAS CARTAS

Flechas: Há duas funções diferentes para as Flechas neste deck: uma ofensiva – limpar Horda de Servos ou mesmo Gangue de Goblins que estão no caminho de suas tropas de ataque (especialmente do Gigante) – e outra defensiva – destruir Barril de Goblins sem tomar dano algum. Entretanto, fique esperto pois é possível usar as Flechas de uma terceira maneira, que também é ofensiva: junto com o Mineiro em batalhas truncadas. Acredite, os cerca de 100 de dano que esse feitiço causa de dano direto à torre, as vezes faz toda a diferença pra garantir uma suada vitória de 1 coroa.

Gigante: Uma das cartas principais do deck para derrubar torres. Deve ser sempre utilizada junto com alguma outra tropa que lhe dê suporte. Em algumas situações, deve também ser invocada para defesa – especialmente contra Megacavaleiro e P.E.K.K.A. (jogue o Gigante próximo ao meio da arena, mas do lado oposto em que estas tropas inimigas estiverem vindo para que elas fiquem passeando).

Gangue de Goblins: Suporte principal para seu Mineiro, devido ao seu elevado DPS. Além disso, é a sua única carta de horda do deck, logo, é comum jogá-lo na arena para fins defensivos – e, muitas vezes, já emendar o contra-ataque.

Mago Elétrico: É uma carta um pouco avulsa no deck, entretanto, fundamental para sua defesa. Segura sozinho Balão, e em conjunto com alguma outra carta, LavaHound, Golem (com dificuldade), Gigante. Eficiente também contra Corredor, Barril de Goblins e Mineiro. No desespero, até mesmo contra tropas médias (Mago, Mosqueteira, Máquina Voadora etc). Lembre-se sempre que Mago Elétrico é uma carta de suporte, péssima para atacar sozinha, mas útil para auxiliar em ofensivas.

Servos: Suporte principal para o Gigante. Bastante útil também para contribuir na defesa contra tanques diversos, e também Balão.

Fúria: É o diferencial numa ofensiva rápida – seja ela contra-ataque, ou seja num ataque surpresa na outra torre – e é também aquele “plus a mais” que garante que você sobrepõe as defesas adversárias numa ofensiva mais pesada. Diferente de quando usada em outros decks, não costumo esconder a Fúria, mas sim usá-la sempre que isso garanta um diferencial de dano na torre inimiga.

Príncipe das Trevas (Trevoso): O coringa do deck. Funciona bem com os seus dois combos principais, ou mesmo sozinho numa ofensiva rápida ou dupla. Além disso, seu escudo lhe protege de feitiços fortes de dano – como Foguete e Bola de Fogo. E é sua principal defesa contra tropas médias – especialmente Bandida – e também é o que segura Bárbaros de Elite (jogue o Príncipe das Trevas rápido pra dar tempo dele começar sua investida e causar dano duplo).

Mineiro: Carta fundamental. A maneira correta de usá-lo é como tanque para outras cartas – preferencialmente Gangue de Goblins devido ao seu alto DPS. É também a forma que você tem de ganhar batalhas excessivamente truncadas – no desespero é válido até usar o combo do desespero, Mineiro, Flechas e Fúria. Use o Mineiro também para quebrar Coletor de Elixir, mas não se desespere! Emende sempre um combo junto, pois daí o teu Mineiro cumprirá a função de tancar tuas tropas, enquanto bate no Coletor.

Variante possível: Retirar Fúria e Flechas, colocar Zap e Bola de Fogo. Possibilita assim a mudança de alvo da torre adversária pro seu Mineiro. Enfim, tem que testar.

Comentem o que acharam desta dica de deck!

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28 anos, ProBlogger, Goiano, Entusiasta pelos Games da Supercell, por criação de conteúdo pra internet e tecnologia! E claro, viciado em Clash Royale...